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Terapia com Laser no Tratamento do Zumbido nos Ouvidos

? Sofrendo com zumbido nos ouvidos? Você não está sozinho! De 10 a 25% dos adultos no Brasil passam por isso. Mas não se preocupe, estamos aqui para ajudar! ?

Sofrendo com zumbido nos ouvidos? Você não está sozinho! De 10 a 25% dos adultos no Brasil passam por isso. Mas não se preocupe, estamos aqui para ajudar!

O zumbido nos ouvidos é uma condição desafiadora e muitas vezes debilitante, carente de tratamentos ou curas aprovadas. No entanto, um estudo recente, conduzido e publicado no Journal of Personalized Medicine, destaca a promissora eficácia da terapia de luz infravermelha de baixo nível (LLLT, na sigla em inglês) no alívio do zumbido.

Durante um período de quatro semanas, mais de 100 participantes, entre homens e mulheres com idades entre 18 e 65 anos, cuja condição não tinha causa identificada ou não respondia aos tratamentos convencionais, foram submetidos ao estudo. Eles foram divididos aleatoriamente em 10 grupos para investigar opções de tratamento personalizado.

A pesquisa explorou o uso da terapia a laser de baixa intensidade, empregando luz vermelha e infravermelha no ouvido interno ou na cóclea, região onde o zumbido frequentemente se manifesta. Além disso, examinou a combinação da LLLT com outras terapias, como terapia a vácuo, ultrassom, Ginkgo biloba (uma erva conhecida por sua eficácia em distúrbios circulatórios e zumbido) e dicloridrato de flunarizina (medicamento para tonturas, vertigens e enxaquecas).

O LLLT, diferentemente dos lasers de alta potência usados para destruir tecidos, utiliza luz infravermelha de baixo nível para penetrar profundamente sem prejudicar o tecido vivo. Esta técnica visa promover o processo de renovação tecidual, reduzir inflamações e aliviar dores, como documentado em estudo publicado na revista Medical Lasers.

Os resultados revelaram que a terapia com luz vermelha e infravermelha foi superior ao placebo, oferecendo eficácia terapêutica duradoura mesmo 15 dias após o término do tratamento. Especialmente notável foi a eficácia aprimorada quando as sessões de fototerapia foram direcionadas à cóclea e ao ouvido médio, com um aumento no tempo de tratamento de seis para 15 minutos.

Atualmente, não existem tratamentos recomendados ou medicamentos aprovados para o zumbido. Os medicamentos comumente prescritos, como sedativos, antidepressivos e antipsicóticos, frequentemente acarretam efeitos colaterais sistêmicos de curto e longo prazo.

Este estudo pioneiro não só demonstra a eficácia da LLLT na área coclear e no ouvido médio em comparação aos placebos, mas também explora os efeitos de combinar a LLLT com outras terapias, oferecendo protocolos promissores para pacientes com zumbido.

A Origem do Zumbido e suas Complexidades

Estima-se que de 10 a 25 por cento dos adultos nos Brasil vivenciam algum tipo de zumbido, tornando-o uma das condições de saúde mais comuns. As pessoas afetadas por zumbido frequentemente relatam ouvir sons como zumbidos, rugidos, sibilos ou assobios, podendo ser baixos ou altos, intermitentes ou constantes, o que pode resultar em privação de sono, dificuldade de concentração, sofrimento psicológico e até depressão.

Os cientistas acreditam que o zumbido pode ser resultado de danos no ouvido interno, que alteram os sinais nervosos enviados para o cérebro. Também há evidências que apontam para interações anômalas entre o córtex auditivo e os circuitos neurais como possíveis contribuintes para a condição.

Diversos fatores podem desencadear o zumbido, desde problemas circulatórios e perda auditiva até condições médicas como diabetes, doenças autoimunes e infecções. Curiosamente, mais de 25.000 pessoas relataram o desenvolvimento de zumbido após receberem a vacina COVID-19, um evento adverso associado a outras vacinas.

Devido à complexidade na determinação da causa subjacente do zumbido, seu tratamento e prognóstico podem ser desafiadores.

Terapia de Luz Infravermelha: Uma Perspectiva de Tratamento Promissora

Os cientistas começaram a explorar o potencial do LLLT na década de 1960 para melhorar o reparo tecidual, mas apenas nas últimas duas décadas essa técnica tem sido considerada para reduzir a gravidade do zumbido. Estudos anteriores apresentaram resultados variados, atribuídos à falta de potência apropriada para os comprimentos de onda, à falta de sessões suficientes durante um período adequado de tratamento ou à ausência de focalização nos comprimentos de onda corretos.

A aplicação da LLLT envolve o uso de dispositivos para direcionar os comprimentos de onda do laser vermelho ou infravermelho para áreas específicas da orelha, de forma não dolorosa e sem eventos adversos associados. Estudos recentes descrevem essa terapia como “inofensiva”.

Embora os mecanismos exatos do LLLT não sejam totalmente compreendidos, acredita-se que a luz, uma vez absorvida, possa modular reações bioquímicas celulares, estimular a respiração mitocondrial e promover a produção de oxigênio molecular, a síntese de ATP e a deposição de colágeno.

Conclusão

A terapia de luz infravermelha de baixo nível emerge como um tratamento promissor para o tratamento do zumbido, oferecendo resultados notáveis e duradouros, especialmente quando combinada com outras terapias. Embora ainda existam desafios na compreensão aprofundada de sua eficácia e mecanismos precisos, este avanço promete uma nova esperança para aqueles que enfrentam essa condição debilitante.

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