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O Potencial Terapêutico do Ozônio: Descoberta, Aplicações e Controvérsias

O Potencial Terapêutico do Ozônio - Descoberta, Aplicações e Controvérsias

O Potencial Terapêutico do Ozônio: Descoberta, Aplicações e Controvérsias

O ozônio, uma molécula composta por três átomos de oxigênio, é uma substância gasosa natural que se diferencia do oxigênio comum, que é mais estável e formado por apenas dois átomos de oxigênio. A descoberta do ozônio foi realizada em 1840 pelo químico Christian Friedrich Schönbein. Durante experimentos com uma pilha voltaica na presença de oxigênio, Schönbein observou a formação de um gás com um cheiro característico e pungente, que ele denominou de “super-oxigênio ativo”. Este fenômeno ocorre, por exemplo, durante tempestades, quando a descarga elétrica dos relâmpagos catalisa a formação de ozônio a partir do oxigênio atmosférico.

Apesar de Schönbein ter especulado que o ozônio poderia ser utilizado como desinfetante, ele não conseguiu prever seu uso prático e, ironicamente, contraiu uma infecção por Bacillus anthracis enquanto investigava métodos químicos para a preservação de carne. Mais tarde, o químico Werner von Siemens aplicou praticamente o conceito de geração de ozônio através de uma descarga elétrica, criando o tubo de super-indução, também conhecido como tubo de Siemens. Esse dispositivo consistia em duas placas de eletrodos entre as quais uma alta tensão era aplicada na presença de oxigênio, gerando ozônio. A partir daí, tornou-se possível produzir ozônio de forma controlada, revelando seu caráter altamente reativo e instável, o que exigia sua produção imediata antes do uso.

Com o tempo, os geradores de ozônio industriais foram desenvolvidos e passaram a ser amplamente utilizados na desinfecção de água, devido à poderosa atividade bactericida do ozônio. Atualmente, existem mais de 3.000 instalações municipais de tratamento de água em todo o mundo que utilizam ozônio como desinfetante, destacando sua importância crescente, especialmente em um mundo onde a demanda por água limpa aumenta diariamente.

A aplicação do ozônio na medicina teve início durante a Primeira Guerra Mundial, quando foi utilizado para tratar gangrena gasosa em soldados alemães. Contudo, o avanço significativo nessa área ocorreu com a invenção de um ozonizador confiável para uso médico, desenvolvido pelo físico Joachim Hansler. A partir desse ponto, o uso do ozônio na medicina se expandiu, impulsionado pela escassez de antibióticos e pelas conhecidas propriedades desinfetantes do ozônio. O dentista suíço E.A. Fisch foi o primeiro a utilizar ozônio em sua prática odontológica, seguido pelo cirurgião Dr. E. Payr, que experimentou o tratamento com ozônio para uma pulpite gangrenosa e obteve resultados positivos em 75% dos casos.

Na França, o Dr. P. Aubourg propôs o uso da insuflação de uma mistura de oxigênio e ozônio no reto para o tratamento de colite crônica e fístulas. No entanto, práticas inadequadas e perigosas, como a injeção de grandes volumes de gás diretamente na veia, levaram a complicações graves, incluindo embolia pulmonar e até mesmo mortes, o que resultou na proibição dessa prática em 1984.

Nos Estados Unidos, o uso de ozônio na medicina enfrentou resistência significativa. O FDA proibiu seu uso na maioria dos estados, o que prejudicou o desenvolvimento da ozonioterapia. Embora reconheça que o ozônio é um oxidante potente e uma molécula intrinsecamente tóxica, estudos clínicos indicam que, quando utilizado em doses adequadas, o ozônio pode ser controlado pelo sistema antioxidante do corpo humano, permitindo seu uso terapêutico sem efeitos adversos significativos.

Apesar dos desafios e da controvérsia, o potencial terapêutico do ozônio continua a ser explorado, e é provável que, no futuro, sua aplicação na medicina se torne mais amplamente aceita e utilizada. O avanço do conhecimento sobre as doses e métodos de aplicação adequados poderá revelar o verdadeiro valor terapêutico do ozônio, consolidando sua posição como uma ferramenta complementar importante na medicina moderna.

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