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Erisipela – Os benefícios de se tratar com a ozonioterapia

Erisipela – Os benefícios de se tratar com a ozonioterapia

Tratamento Natural e Científico da Erisipela: Entenda o Papel do Ozônio

A erisipela é uma infecção cutânea aguda, de evolução rápida e potencialmente grave, que afeta preferencialmente os membros inferiores. Embora muitas vezes subestimada por sua aparência superficial, trata-se de uma condição que exige atenção clínica imediata, sobretudo pela possibilidade de complicações sistêmicas e recorrência frequente. Com o avanço da medicina integrativa, novos métodos terapêuticos vêm sendo considerados como suporte ao tratamento convencional — entre eles, a ozonioterapia tem se destacado por sua ação antimicrobiana, imunomoduladora e cicatrizante. Compreender os aspectos clínicos e fisiopatológicos da erisipela, bem como as possibilidades terapêuticas complementares, é essencial para um enfrentamento mais eficaz da doença.

O que é Erisipela?

Erisipela é uma infecção da pele e do tecido subcutâneo, causada principalmente pela bactéria Streptococcus pyogenes, pertencente ao grupo A dos estreptococos beta-hemolíticos. Essa bactéria penetra a barreira cutânea por meio de microlesões ou fissuras — frequentemente em áreas de intertrigo, micose, feridas pré-existentes ou picadas de insetos — iniciando um processo inflamatório agudo que se manifesta de forma rápida e intensa.

As principais características clínicas incluem:

  • Vermelhidão com bordas bem delimitadas;
  • Calor local e dor;
  • Inchaço (edema);
  • Febre alta, calafrios e mal-estar geral;
  • Em alguns casos, formação de bolhas ou vesículas na área afetada.

A forma mais comum da doença ocorre nas pernas, especialmente em indivíduos com linfedema, insuficiência venosa crônica, diabetes mellitus ou obesidade. Pessoas idosas também constituem grupo de risco, devido à fragilidade da pele e do sistema imune.

Fatores de Risco e Recorrência

O maior desafio da erisipela não está apenas no episódio agudo, mas em sua tendência à recorrência. Estudos apontam que aproximadamente 30% a 50% dos pacientes têm mais de um episódio ao longo da vida, sendo que muitos desenvolvem linfangite crônica — condição inflamatória dos vasos linfáticos — que predispõe a novas infecções. Entre os fatores que favorecem a reincidência, destacam-se:

  • Má circulação venosa;
  • Edemas crônicos;
  • Higiene precária;
  • Controle glicêmico inadequado em diabéticos;
  • Fungos entre os dedos dos pés (tinea pedis);
  • Imunossupressão.

Esses fatores criam um ambiente propício à entrada de microrganismos, comprometendo a barreira cutânea e perpetuando o ciclo inflamatório.

Tratamento Convencional

A terapia padrão para erisipela inclui o uso de antibióticos sistêmicos, geralmente penicilinas, administradas por via oral ou intravenosa, a depender da gravidade do quadro. O repouso com elevação do membro afetado, o uso de analgésicos e o controle dos fatores predisponentes são igualmente indispensáveis.

No entanto, os tratamentos convencionais muitas vezes não impedem a recorrência, nem promovem uma recuperação tecidual ideal, o que justifica o uso de estratégias complementares que reforcem o sistema imunológico e ajudem na regeneração celular.

Ozonioterapia como Abordagem Complementar

A ozonioterapia é uma técnica que utiliza uma mistura de oxigênio e ozônio medicinal para fins terapêuticos. O ozônio, quando aplicado de forma controlada, atua como agente antimicrobiano, modulador da resposta inflamatória e estimulante da oxigenação tecidual.

No contexto da erisipela, essa abordagem pode ser empregada de maneira complementar para:

  • Reduzir a carga bacteriana local: o ozônio destrói membranas celulares de microrganismos patógenos por oxidação, inclusive de bactérias resistentes a antibióticos.
  • Estimular a microcirculação: ao aumentar o aporte de oxigênio nos tecidos, o ozônio favorece a cicatrização e reduz o edema.
  • Modular a resposta inflamatória: promove equilíbrio no sistema imune, evitando tanto a imunossupressão quanto a inflamação exagerada que agrava o quadro.
  • Acelerar a regeneração tecidual: o estímulo à produção de enzimas antioxidantes e fatores de crescimento favorece a recuperação celular.

A aplicação pode ser realizada por meio de insuflação local com bolsa plástica (bagging), água ozonizada para compressas ou até infiltrações subcutâneas, conforme avaliação médica. Importante destacar que o uso da ozonioterapia deve ser feito exclusivamente por profissionais habilitados, como parte de uma abordagem integrativa — nunca em substituição ao tratamento antibiótico convencional.

Exemplificação Clínica

Imagine um paciente idoso, com histórico de diabetes mal controlada, que desenvolve erisipela recorrente na perna esquerda. Após vários episódios tratados apenas com antibióticos, a doença retorna com mais intensidade. Introduzida a ozonioterapia como coadjuvante — com sessões semanais de bagging e hidratação com óleo ozonizado —, observa-se uma redução na frequência das crises, melhor cicatrização e diminuição do edema persistente. O paciente relata melhora na qualidade de vida e nos sintomas locais, inclusive com menos dor e menor necessidade de hospitalizações.

Conclusão

A erisipela é uma condição infecciosa que vai além da pele — reflete desequilíbrios circulatórios, imunológicos e metabólicos que precisam ser abordados de maneira sistêmica. A abordagem tradicional com antibióticos continua sendo essencial, mas estratégias integrativas como a ozonioterapia oferecem uma oportunidade de atuação mais ampla, ao tratar o terreno biológico que favorece a infecção. A atuação do ozônio como agente antimicrobiano, modulador inflamatório e regenerador tecidual abre novas possibilidades terapêuticas para pacientes com erisipela recorrente ou de difícil tratamento. Ao integrar ciência, segurança e visão holística, a ozonioterapia se mostra uma aliada promissora na luta contra infecções cutâneas crônicas, promovendo saúde de forma mais eficiente e sustentável.

Ah! Aproveita e compartilhe com aquele seu amigo ou parente que precisa da ozonioterapia.


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