O Impacto do Oxigênio e Ozônio no Sangue Humano: O Que Realmente Acontece?
Quando o sangue humano é exposto a uma dose terapêutica de oxigênio-ozônio, ocorrem reações bioquímicas específicas que podem ter efeitos terapêuticos importantes. O oxigênio e o ozônio se dissolvem no plasma sanguíneo, mas enquanto o oxigênio se equilibra facilmente entre as fases gasosa e sanguínea, o ozônio, que é dez vezes mais solúvel, reage rapidamente com biomoléculas presentes no plasma, como os ácidos graxos poli-insaturados (PUFA) e antioxidantes.
Essa reação gera peróxido de hidrogênio e produtos de oxidação de lipídios (LOPs). A súbita concentração de peróxido de hidrogênio no plasma cria um gradiente que facilita sua rápida transferência para as células sanguíneas. Dentro das células, o peróxido de hidrogênio ativa vários processos bioquímicos e é rapidamente reduzido a água pelo eficiente sistema antioxidante intracelular, composto por glutationa (GSH), catalase e glutationa peroxidase (GSH-Px).
O estresse oxidativo transitório que ocorre no sangue após a exposição ao ozônio é necessário para ativar funções biológicas sem causar danos. Esse estresse deve ser cuidadosamente controlado para ser eficaz, evitando-se doses excessivas de ozônio que poderiam sobrecarregar o sistema antioxidante e causar danos celulares. Por outro lado, doses muito baixas não têm efeito terapêutico significativo, sendo neutralizadas pelos antioxidantes presentes no plasma.
Os produtos de oxidação de lipídios (LOPs) formados durante o processo podem atingir diferentes órgãos, especialmente a medula óssea, onde promovem a adaptação ao estresse oxidativo repetido. Essa adaptação resulta na regulação positiva de enzimas antioxidantes e na possível liberação de células-tronco, fatores cruciais para os efeitos terapêuticos da ozonioterapia.
O conceito de estresse oxidativo induzido pela ozonioterapia é controverso, pois alguns críticos consideram que isso pode ser prejudicial, especialmente em pacientes que já apresentam estresse oxidativo crônico. No entanto, diferentemente do estresse oxidativo crônico, que é descontrolado, o estresse oxidativo transitório induzido pela ozonioterapia é preciso e pode atuar como um pré-condicionamento terapêutico, ajudando a reequilibrar o sistema redox alterado por doenças.
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